domingo, 22 de junho de 2014

VAGA DE EMPREGO- VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA E DO TRABALHO

– Você recebeu alguma bolsa na escola? – o jovem respondeu – Não.
– Foi seu pai que pagou pela sua educação?
– Sim – respondeu ele.
– Onde seu pai trabalha?
– Meu pai faz trabalhos de serralheria.
O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.
– Você já ajudou seu pai no seu trabalho?
– Nunca. Meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.
O Diretor lhe disse:
– Eu tenho um pedido: ao chegar em casa hoje, lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!
Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.
Seu pai sentiu-se estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que percebera aquelas mãos enrugadas e com tantas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando a tocou.
Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos que trabalhara todos os dias, por tantos anos, para pagar seus estudos. As cicatrizes nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.
Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
– Você pode me dizer o que fez e aprendeu ontem em sua casa?
O rapaz respondeu:
– Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem sou hoje... Por ajudar meu pai, agora percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.
O diretor disse:
– Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Busco contratar uma pessoa que possa apreciar e ajudar os demais. Uma pessoa que conheça o sofrimento do próximo para fazer a coisa certa e que não coloque o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado!
E você, já lavou as mãos dos seus pais algum dia?
Autor Desconhecido

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A TABELA PERIÓDICA - HISTÓRIA



PROBLEMA GREGO!



Um arqueólogo, estuando os manuscritos gregos encontrou um texto formulado em 310 d.C. por um homem chamado Metrodoro. Ele descrevia o seguinte problema:

 "Demócares viveu um quarto de sua vida como menino, um quinto como rapaz, um  terço como proprietário, e mais treze anos depois disso tudo. "Quantos anos ele viveu ao todo?"

segunda-feira, 16 de junho de 2014

UMA FLECHA!!


LIMITE DE UMA FUNÇÃO - Definição

A definição de limite é utilizada no intuito de expor o comportamento de uma função nos momentos de aproximação de determinados valores. O limite de uma função possui grande importância no cálculo diferencial e em outros ramos da análise matemática, definindo derivadas e continuidade de funções.


Estudaremos o comportamento de uma função f nas proximidades de um ponto. Para fixar idéias, consideremos a função f:R-{1}setaR definida por:
f(x)=x²-1

x-1
Para x =1, esta função não é definida, mas perto de 1, isto é no LIMITE quando x for próximo de 1, qual seu comportamento?


Pela esquerda de x=1
x0,5 0,8 0,90,990,9991
f(x)1,5 1,81,9 1,99 1,999 2
Pela direita de x=1
x21,51,21,11,011,0011
f(x)2,5 2,2 2,1 2,012,001 2
    

Observamos que próximo de 1 pela esquerda ou pela direita está função se aproxima do valor igual a 2.

Neste caso, dizemos L=2 é o limite da função f quando x se aproxima de 1 e não quando é igual a 1, o que denotaremos por:

                                                    Limx1 f(x) = 2

De forma genérica temos que:

                                                 


CINÉTICA QUÍMICA III - Cálculo das velocidades da reação




A velocidade média de uma reação (Vm) pode ser medida por meio da variação da concentração dos reagentes ou da variação da concentração dos produtos em relação ao tempo transcorrido de reação, conforme a fórmula a seguir:



Onde para uma reação genérica qualquer:

                                                a A + b B → c C + d D
Perfil Gráfico da Velocidade de uma Reação Química:


sexta-feira, 13 de junho de 2014

HIDROSTÁTICA - PARTE I

A Hidrostática é a parte da Física que estuda os fluídos (tanto líquidos como os gasosos) em repouso, ou seja, que não estejam em escoamento (movimento).


O estudo do comportamento dos fluidos em repouso incluem as forças que esses fluídos exercem sobre corpos neles imersos, seja em imersão parcial, como no caso de objetos flutuantes, como os totalmente submersos.
Abaixo segue, algumas definições importantes:


1. Massa Específica; Densidade

Ao se afirmar que a massa específica da água é de 1000 kg/m³ estamos informando que 1 m³ de água possui uma massa de 1000 kg. Isto nos permite deduzir a definição de massa específica, que é a relação entre a massa e o volume ocupado por essa massa:


A massa específica é definida para corpos homogêneos. Já para os corpos não homogêneos essa relação é denominada densidade:




2. Pressão

A pressão é definida como a aplicação de uma força distribuída sobre uma área:




A unidade de medida da pressão é newton por metro quadrado (N/m²). A pressão pode também ser exercida entre dois sólidos. No caso dos fluídos o newton por metro quadrado é também denominado pascal (Pa).

Pressão atmosférica – A atmosfera é composta de vários gases, que exercem pressão sobre a superfície da Terra. Ao nível do mar, tem-se: patm = 1,01 . 105 N/m2 = 1,01 . 105 Pa.

PROVÉRBIO ÁRABE

Aquele que sabe e não sabe que sabe, está  dormindo.
Acorda-o.

Aquele que não sabe e sabe que não sabe, é uma alma simples . Ensina-lhe.

Aquele que não sabe e não sabe que não sabe, é um tonto. Desdenha-o.

Aquele que sabe e sabe que sabe, é um sábio.
Segue-o até o fim.

FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU - PARTE I

Toda função estabelecida pela lei de formação f(x) = ax² + bx + c, com a, b e c números reais e a ≠ 0, é denominada função do 2º grau. 


Vejamos alguns exemplos de função quadráticas:
  1. f(x) = 3x2 - 4x  + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1
  2. f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
Também chamada de função quadrática, sua representação é uma parábola com concavidade voltada para cima se o coeficiente a, do termo x2, for positivo e concavidade para baixo se o coeficiente a, do termo x2, for negativo.



Zeros da Função.

Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c , a 0, os números reais x tais que f(x) = 0.
Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções da equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, as quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara:
 onde  é denominado discriminante de f(x).

Com relação aos valores do discriminante, é apresentado na figura abaixo, os seguintes comportamentos da parábola.

A ÁRVORE MÁGICA - CONTO DE UMA BRUXA.


Durante uma longa batalha, o Rei desesperado por obter uma vitória, foi atrás de uma bruxa, com intuito de obter um feitiço que desestabiliza-se a tropa adversária. Em troca da ajuda, a bruxa desafiou o Rei com o seguinte desafio.

"Uma certa árvore dobrava de altura a cada dia ....."

O Rei ironizou:  "Francamente como queres que eu acredite numa coisa dessas?"

 " Ela é mágica" disse a bruxa.

"Tudo bem então", falou o Rei.

"Então", continuou a bruxa. "Foram necessários cem dias para ela chegar a altura final."

"Com isso Rei, eu o desafio a me dizer em quantos dias a arvore chegou a metade desta altura?"

A HISTÓRIA DO ÁTOMO - Do átomo grego ao átomo de Bohr


quarta-feira, 4 de junho de 2014

TEIA DE ENSINO - BENJAMIN FRANKLIN

"Fale e eu esquecerei, Ensina me e eu poderei lembrar, Envolve-me e eu aprenderei"

 

FUNÇÃO DO PRIMEIRO GRAU

Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a0.

 Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente angular de x e o número b é chamado termo constante.

 Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:

 f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
 f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7 f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0



Gráfico
    O gráfico de uma função polinomial do 1º grau,  y = ax + b, com a0, é uma reta.  O comportamento da função é dado em função do sinal do coeficiente angular. Se a>0, a função é crescente, se a<0, a função é decrescente.



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segunda-feira, 2 de junho de 2014

O MOVIMENTO UNIFORME- MU

Os movimentos uniformes são os movimentos onde a velocidade de um corpo não varia no decorrer do tempo, isto é, o movimento tem velocidade constante, com o corpo percorrendo deslocamentos iguais em um mesmo intervalo de tempo, independente da forma da trajetória.
A figura a seguir representa um movimento uniforme, em trajetória retilínea, com velocidade escalar constante de 4 m/s.

Movimento Uniforme

Observe que a cada 1 s o móvel cumpre deslocamentos escalares iguais de 4 m.
No movimento uniforme, a velocidade escalar instantânea é constante e diferente de zero, sendo igual à velocidade escalar média.
Movimento Uniforme

Função Horária

A função horária, é a função matemática que rege o movimento uniforme, determinado no decorrer do tempo a posição do móvel.





 Diagrama Horário do Deslocamento

A representação gráfica, da função horária, é uma função do primeiro grau.Y= ax+b;


A função é crescente quando o movimento é progressivo, isto é v>0, ou decrescente quando v<0.





 Diagrama Horário da Velocidade Escalar
Como no movimento uniforme a velocidade linear é constante positiva ou negativa, podemos representá-la através do diagrama horário abaixo:
Movimento Uniforme

Propriedade
A variação de espaço (s) de um movimento uniforme, num intervalo de tempo (t), é dada por: Movimento Uniforme
Geometricamente, isto corresponde à área sob o gráfico  x t.
Gráfico Movimento Uniforme

Movimento Uniforme

CINÉTICA QUÍMICA II- FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES

A rapidez, ou velocidade, de uma reação química indica a variação da quantidade de reagentes e produtos com o passar do tempo.
Equação química é a representação gráfica de uma reação química, onde os reagentes aparecem no primeiro membro, e os produtos no segundo.

A + B           C + D
Reagentes              Produtos

As reações químicas ocorrem com velocidades diferentes e estas podem ser alteradas, pois dependem  de  fatores como:

Concentração de reagentes: quanto maior a concentração dos reagentes maior será a velocidade da reação. Pois aumentam o numero e choques entre as moleculas dos reagentes. Aumentando a probabilidade de que haja quebra das ligações com consequente formação de outras novas. O número de colisões irá depender das concentrações de A e B. Veja a figura:

Figura 1. Moléculas se colidem com maior frequência se
aumentarmos o número de moléculas reagentes.


Superfície de contato: um aumento da superfície de contato aumenta a velocidade da reação.  Um exemplo é quando dissolvemos um comprimido eferverscente e ele se dissolve mais rapidamente do que se estivesse inteiro, isto acontece porque aumentamos a superfície de contato que reage com a água.


                        Figura  2.. Aumento da Superfície de Contato

Pressão: quando se aumenta a pressão de um sistema gasoso, aumenta-se a velocidade da reação. Ao aumentar  a pressão, o volume diminui, logo a uma maior aproximação de moléculas dos reagentes, possibilitando maior numero de colisões entre as moléculas.

Figura 3. Um aumento na pressão do sistema acelera a reação devido à aproximação das moléculas.


Temperatura: quando se aumenta a temperatura de um sistema, ocorre também um aumento na velocidade da reação. Aumentar a temperatura significa aumentar a energia cinética das moléculas. No nosso dia a dia podemos observar esse fator quando estamos cozinhando e aumentamos a chama do fogão para que o alimento atinja o grau de cozimento mais rápido.

         Figura 4. A velocidade de cozimento aumenta, com o aumento da temperatura.

Há uma regra que foi formulada no século XIX pelo holandês Jacobus Henricus van't Hoff que diz que um aumento de 10 graus célsius na temperatura do sistema, o mesmo irá reagir duplicando a velocidade da reação. Hoje sabe-se que essa regra apresenta várias exceções, mas ela é muitas vezes útil para se fazerem previsões aproximadas do comportamento da velocidade de certas reações. Ela é conhecida como Regra de Van't Hoff.

Catalisadores: os catalisadores são substâncias que aceleram o mecanismo sem sofrerem alteração permanente, isto é, durante a reação eles não são consumidos. Os catalisadores permitem que a reação tome um caminho alternativo, que exige menor energia de ativação, fazendo com que a reação se processe mais rapidamente. É importante lembrar que um catalisador acelera a reação, mas não aumenta o rendimento, ou seja, ele produz a mesma quantidade de produto, mas num período de menor tempo.