segunda-feira, 2 de junho de 2014

O MOVIMENTO UNIFORME- MU

Os movimentos uniformes são os movimentos onde a velocidade de um corpo não varia no decorrer do tempo, isto é, o movimento tem velocidade constante, com o corpo percorrendo deslocamentos iguais em um mesmo intervalo de tempo, independente da forma da trajetória.
A figura a seguir representa um movimento uniforme, em trajetória retilínea, com velocidade escalar constante de 4 m/s.

Movimento Uniforme

Observe que a cada 1 s o móvel cumpre deslocamentos escalares iguais de 4 m.
No movimento uniforme, a velocidade escalar instantânea é constante e diferente de zero, sendo igual à velocidade escalar média.
Movimento Uniforme

Função Horária

A função horária, é a função matemática que rege o movimento uniforme, determinado no decorrer do tempo a posição do móvel.





 Diagrama Horário do Deslocamento

A representação gráfica, da função horária, é uma função do primeiro grau.Y= ax+b;


A função é crescente quando o movimento é progressivo, isto é v>0, ou decrescente quando v<0.





 Diagrama Horário da Velocidade Escalar
Como no movimento uniforme a velocidade linear é constante positiva ou negativa, podemos representá-la através do diagrama horário abaixo:
Movimento Uniforme

Propriedade
A variação de espaço (s) de um movimento uniforme, num intervalo de tempo (t), é dada por: Movimento Uniforme
Geometricamente, isto corresponde à área sob o gráfico  x t.
Gráfico Movimento Uniforme

Movimento Uniforme

CINÉTICA QUÍMICA II- FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES

A rapidez, ou velocidade, de uma reação química indica a variação da quantidade de reagentes e produtos com o passar do tempo.
Equação química é a representação gráfica de uma reação química, onde os reagentes aparecem no primeiro membro, e os produtos no segundo.

A + B           C + D
Reagentes              Produtos

As reações químicas ocorrem com velocidades diferentes e estas podem ser alteradas, pois dependem  de  fatores como:

Concentração de reagentes: quanto maior a concentração dos reagentes maior será a velocidade da reação. Pois aumentam o numero e choques entre as moleculas dos reagentes. Aumentando a probabilidade de que haja quebra das ligações com consequente formação de outras novas. O número de colisões irá depender das concentrações de A e B. Veja a figura:

Figura 1. Moléculas se colidem com maior frequência se
aumentarmos o número de moléculas reagentes.


Superfície de contato: um aumento da superfície de contato aumenta a velocidade da reação.  Um exemplo é quando dissolvemos um comprimido eferverscente e ele se dissolve mais rapidamente do que se estivesse inteiro, isto acontece porque aumentamos a superfície de contato que reage com a água.


                        Figura  2.. Aumento da Superfície de Contato

Pressão: quando se aumenta a pressão de um sistema gasoso, aumenta-se a velocidade da reação. Ao aumentar  a pressão, o volume diminui, logo a uma maior aproximação de moléculas dos reagentes, possibilitando maior numero de colisões entre as moléculas.

Figura 3. Um aumento na pressão do sistema acelera a reação devido à aproximação das moléculas.


Temperatura: quando se aumenta a temperatura de um sistema, ocorre também um aumento na velocidade da reação. Aumentar a temperatura significa aumentar a energia cinética das moléculas. No nosso dia a dia podemos observar esse fator quando estamos cozinhando e aumentamos a chama do fogão para que o alimento atinja o grau de cozimento mais rápido.

         Figura 4. A velocidade de cozimento aumenta, com o aumento da temperatura.

Há uma regra que foi formulada no século XIX pelo holandês Jacobus Henricus van't Hoff que diz que um aumento de 10 graus célsius na temperatura do sistema, o mesmo irá reagir duplicando a velocidade da reação. Hoje sabe-se que essa regra apresenta várias exceções, mas ela é muitas vezes útil para se fazerem previsões aproximadas do comportamento da velocidade de certas reações. Ela é conhecida como Regra de Van't Hoff.

Catalisadores: os catalisadores são substâncias que aceleram o mecanismo sem sofrerem alteração permanente, isto é, durante a reação eles não são consumidos. Os catalisadores permitem que a reação tome um caminho alternativo, que exige menor energia de ativação, fazendo com que a reação se processe mais rapidamente. É importante lembrar que um catalisador acelera a reação, mas não aumenta o rendimento, ou seja, ele produz a mesma quantidade de produto, mas num período de menor tempo.

sábado, 24 de maio de 2014

EUREKA!!!!!!!


QUANTOS CAVALOS?

"Agora  um problema para resolver por aritmética".


"Um certo sultão tinha muitos cavalos. certa vez, alguém lhe perguntou quantos eles eram, e a sua resposta foi o seguinte: ' Se você somar um quarto do numero de cavalos a um terço do mesmo numero, terá dez a mais que a metade do numero de cavalos.' "

Quantos Cavalos tinha o sultão?

PONTO MATERIAL, CORPO EXTENSO E MOVIMENTO

Um corpo é considerado ponto material, quando suas dimensões físicas podem ser desprezadas para se descrever e estudar seus movimentos. Por exemplo se observamos o vôo de um avião numa rota Pernambuco - São paulo, suas dimensões serão desprezíveis no percurso, entretanto caso seja observado seu movimento em terra, numa pista, isto não será possível logo ele será tratado como o que chamamos de Corpo Extenso.

Para tratarmos de movimento, em primeiro lugar precisamos entender o conceito de referencial. O referencial, é ponto de vista do observador ao tratar a trajetória do movimento. No caso de um percurso de um ônibus numa rua, para uma pessoa que está fora da rua, o veiculo está em movimento, pois tanto pode se aproximar ou se afastar dele, mas para um passageiro do ônibus o mesmo esta em repouso. Logo a importância do conceito de referencial.

                                                       Figura 1:  Referencial de um movimento

Então movimento é a mudança de posição de um corpo no decorrer do tempo, em relação a um diferencial. Este movimento é descrito por uma trajetória que é nada menos o registro da mudança deste movimento.


                                             Figura 2: Trajetória de um  automóvel no decorrer do tempo.

Para descrever e estudar matematicamente o movimento de um ponto material, precisamos utilizar um sistema de coordenadas. 

                                                Figura 3: Sistema de coordenadas cartesianas

 Esta forma de estudo do movimento é conhecido como Cinemática. 

FUNÇÃO

Dados dois conjuntos A e B, chamamos de função a toda relação ¦: A ® B na qual, para todo elemento de A, existe um único representante em B.
O conjunto A é chamado de domínio (D) e B de contradomínio (CD).
O conjunto formado pelos correspondentes de A em B é a imagem (Im). 

                                            Figura 1: Representação de Função 


       O gráfico de uma função pode ser representado no plano cartesiano.Para obtermos gráficos de funções definidas por leis Y = ¦ ( x ), procedemos da seguinte maneira: A cada par ( x, y ) associamos um ponto no plano cartesiano. O conjunto de todos os pontos assim representados será o gráfico de ¦ ( x ).
                                                         Figura 2: Plano Cartesiano

sexta-feira, 23 de maio de 2014

CINÉTICA QUÍMICA I - DEFINIÇÃO.

Cinética Química é a  parte da química que estuda a maior ou menor rapidez com que uma reação química ocorre e os fatores que a influenciam. Nesta parte da química é introduzida a variável tempo nas transformações físico-químicas.  A velocidade das reações químicas podem ser alteradas por fatores como pressão, luz, concentração, calor e etc.Conhecer e saber como trabalhar com tais fatores é de grande importância dentro de uma industria química ou laboratório, por envolver fatores como qualidade, segurança e economia. Este estudo é importante para o nosso dia-a dia, pois explica alguns fenômenos que convivemos tais como ferrugem, cozimento, queimadas, perecimento de produtos e etc.

Para o âmbito industrial e comercial, o conhecimento da cinética de qualquer processo é de grande importância, devido a suas aplicações:

- na físico–química, para o estudo das ligações químicas (energia de ligação, estabilidade de compostos);

- na química orgânica, para a determinação dos mecanismos das reações;

- em engenharia química, para o desenvolvimento de teorias de combustão, explosões, transferência de massa e energia e no cálculo de reatores;

- na produção de alimentos e suas formas de conservação, evitando degradação.

- no âmbito farmacêutico, nos estudos de estabilidade e degradação de medicamentos.

Genericamente temos um determinado reagente  gerando um especifico produto, para um determinado fim, no decorrer do tempo, conforme mostro na figura 1.

            Figura 1. Representação Genérica de uma Reação de um reagente A para um produto B